Acreditamos numa liderança democrática numa cultura integradora e numa gestão participada que, segundo Torres & Palhares (2009), consegue elevar os níveis de confiança dos professores, envolvendo-os na missão do projecto, alcançando, por isso, níveis mais elevados de esforço extra, eficácia e satisfação. Todo o trabalho deve ser baseado na colaboração, na participação, na autonomia, na motivação, na comunicação aberta e na responsabilização conjunta (Santos, 2007).
Para além desta liderança de topo, é fundamental uma liderança instrucional por parte de todos os professores. Esta liderança de sala de aula focada nas práticas pedagógicas, a qualificação de professores e os processos de partilha e colaboração são a chave para o sucesso.
ACREDITAMOS
- que "Os professores são as peças centrais na construção de mudanças e na melhoria da educação e/ou na criação de experiências educativas potenciadoras de sucesso educativo". No entanto, segundo Carlinda Leite para que essa mudança e essa melhoria ocorram é necessário que os professores: saibam, possam e queiram a mudança e a melhoria da educação; trabalhem colaborativamente e partilhem e reflictam sobre as práticas e sejam reconhecidos pelos pares e pela tutela com a divulgação das boas práticas desenvolvidas.
- que, contrariando o relatório Coleman (1966), "a escola e os professores podem fazer a diferença e existem pressupostos básicos para essa consecução" que segundo Matias Alves estão centrados na "Gramática Escolar". Estes factores centrais da gestão e organização escolar passam pela gestão de recursos humanos, horários, distribuição de alunos por turma... e ainda pela gestão pedagógica em cada sala de aula em que os alunos devem ser produtores e não consumidores de conhecimentos.
- que "para que a escola possa evitar que a injustiça social afecte os alunos" e não ratifique e reproduza as desigualdades sociais, perpetuando a pobreza e a iliteracia, tal como sugere Teresa Sarmento, se ouça os alunos, que se focalize nestes a acção pedagógica e se desenvolvam os seus interesses pessoais. É necessário envolver as famílias e os alunos no seu percurso académico.
Assim, acreditamos que a ESCOLA pode ser uma mais-valia para a Família e a Comunidade na Construção de Projetos de Vida Sustentáveis.
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