quarta-feira, 30 de março de 2016

Publicações da Comissão Europeia sobre Abandono Escolar e Formação Inicial de Professores


Foram divulgadas as conclusões dos subgrupos do Grupo de Trabalho para a Política Educativa ET 2020 (2014-15) da União Europeia que se debruçaram sobre a prevenção do abandono escolar e a formação inicial de professores.

Publicações:
- Uma abordagem escolar integrada para a prevenção do abandono escolar – Recomendações sobre política educativa (PT)
- A whole school approach to tackling early school leaving - Policy messages (EN)
- Estruturar perspetivas de carreira no ensino - Guia sobre as políticas de melhoria da Formação inicial dos docentes - Síntese (PT)
- Shaping career-long perspectives on teaching - A guide on policies to improve Initial Teacher Education (EN)

European Toolkit for Schools: Promoting inclusive education and tackling early school leaving

  • Está interessado em encontrar estratégias mais eficazes para ajudar os alunos?
  • Está à procura de soluções que promovam o envolvimento dos pais na escola?
  • A sua escola possui um grande número de alunos cuja língua materna não é a portuguesa?
  • A sua escola está a equacionar a introdução de abordagens mais colaborativas no processo ensino/aprendizagem?

Então este TOOLKIT pode ser útil à sua escola!

Este recurso, que se encontra online, fornece-lhe uma grande variedade de materiais elaborados com o objetivo de ajudar as escolas!

Temas e subtemas explorados:
Gestão escolar: visão estratégica, planeamento, gestão, cooperação…
Professores: competências, relação com os alunos e pais, formação inicial, desenvolvimento profissional…
Alunos: ambiente seguro e saudável, participação dos alunos na vida escolar, orientação, currículo, avaliação, monitorização das situações de risco, NEE, meios socioeconómicos desfavorecidos…
Pais: comunicação, informação, envolvimento dos pais na vida escolar, espaços para pais, aprendizagem em família…
Envolvimento dos parceiros: equipas multidisciplinares, redes de parcerias, parceiros locais, organizações comunitárias, sociedade civil…

quarta-feira, 9 de março de 2016

Para que serve reprovar?

Eduardo Sá refere que "Regra geral, serve para quase nada".


Chegados aqui, será importante interrogar-nos para que é que serve reprovar um aluno? Para lhe darmos oportunidade de reunir os conhecimentos com que passe a estar apto para conquistar conhecimentos mais complexos. Dito desta maneira - e por mais que seja dolorosa para quem a decide, até pelo insucesso que representa para quem dedicou muito de si a esse aluno - será um exercício de prudência, de ponderação e de sensatez. Mas será que a relação de custo/benefício que uma reprovação traz consigo fará com que ela seja sempre assim? Não! Uma reprovação - pela humilhação que representa para um aluno, pelo "terramoto" que traz a uma família e pelo desencanto (quase desesperança) como que arrefece o entusiasmo da escola - é quase meio caminho andado para que se passe do amor ao medo pelo conhecimento, e da garra e do brio ao "tanto faz" com que os miúdos mascaram a dor pelos maus resultados com a indiferença. E, muito pior, por causa de tudo isso, uma reprovação torna-se, garantidamente, meio caminho andado para que disparem as probabilidades de nunca mais se ser bom aluno, e que as probabilidades de voltar a reprovar aumentem, de forma vertiginosa.