quarta-feira, 27 de maio de 2015

Autonomia e Liderança nas Escolas


Realiza-se em Lisboa, nos dias 29 e 30 de junho, no Auditório de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, o Seminário Internacional “Autonomia e Liderança das Escolas” organizado pela DGEstE.

O evento destina-se a Diretores de AE/E, membros da direção de AE/E, Docentes e Parceiros Educativos.

As inscrições estão abertas até ao próximo dia 13 de junho para o endereço seminario.autonomia@dgae.mec.pt.

Para mais informações consulte: http://www.dgeste.mec.pt

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A verdade da aldrabice

Aldrabar os exames à vontade do dono?

Há resultados de exames feitos por “encomenda”? O MEC nega, mas a suspeita foi lançada. E se houver?

"... o presidente do Conselho Científico do IAVE afirmou que o Ministério da Educação (MEC) tem feito “a encomenda dos exames nacionais” com a indicação de que se deve “manter a estabilidade nos resultados” dos alunos “em relação aos anos anteriores, porque socialmente é difícil de explicar que as notas tenham grandes variações”. Isto, que já de si causaria perplexidade, foi acrescido de alguns pormenores sobre como alterar os resultados finais com recurso a pequenos “truques” técnicos. Disse ele: “Hoje temos um historial de cinco mil itens a Português, por exemplo. Se quero que haja notas altas é muito fácil. Pego numa ou em duas perguntas, substituo-as por outras, aparentemente semelhantes, e a minha expectativa em relação aos resultados dá um salto de cinco valores”. Mais adiante disse que “não é segredo para ninguém que as equipas do IAVE que realizam os exames fazem uma estimativa de que resultados, em média, cada exame vai ter”. E não só “acertam em 95 % dos casos” como “conseguem fazer um exame para a nota que querem”. Dito assim, é espantoso: se os resultados fossem encomendados para se aproximarem de uma determinada nota, a equipa conseguiria “fabricar” exames à medida."

Embora pareça inacreditável, é verdade, e o presidente do Conselho Científico do IAVE tem vindo a repetir e a fazer demonstrações públicas do facto. 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Liderança Democrática, Cultura Integradora e Gestão Participada

Acreditamos numa liderança democrática numa cultura integradora e numa gestão participada que, segundo Torres & Palhares (2009), consegue elevar os níveis de confiança dos professores, envolvendo-os na missão do projecto, alcançando, por isso, níveis mais elevados de esforço extra, eficácia e satisfação. Todo o trabalho deve ser baseado na colaboração, na participação, na autonomia, na motivação, na comunicação aberta e na responsabilização conjunta (Santos, 2007).

Para além desta liderança de topo, é fundamental uma liderança instrucional por parte de todos os professores. Esta liderança de sala de aula focada nas práticas pedagógicas, a qualificação de professores e os processos de partilha e colaboração são a chave para o sucesso.

ACREDITAMOS
  • que "Os professores são as peças centrais na construção de mudanças e na melhoria da educação e/ou na criação de experiências educativas potenciadoras de sucesso educativo". No entanto, segundo Carlinda Leite para que essa mudança e essa melhoria ocorram é necessário que os professores: saibam, possam e queiram a mudança e a melhoria da educação; trabalhem colaborativamente e partilhem e reflictam sobre as práticas e sejam reconhecidos pelos pares e pela tutela com a divulgação das boas práticas desenvolvidas.
  • que, contrariando o relatório Coleman (1966)"a escola e os professores podem fazer a diferença e existem pressupostos básicos para essa consecução" que segundo Matias Alves estão centrados na "Gramática Escolar". Estes factores centrais da gestão e organização escolar passam pela gestão de recursos humanos, horários, distribuição de alunos por turma... e ainda pela gestão pedagógica em cada sala de aula em que os alunos devem ser produtores e não consumidores de conhecimentos.
  • que "para que a escola possa evitar que a injustiça social afecte os alunose não ratifique e reproduza as desigualdades sociais, perpetuando a pobreza e a iliteracia, tal como sugere Teresa Sarmento, se ouça os alunos, que se focalize nestes a acção pedagógica e se desenvolvam os seus interesses pessoais. É necessário envolver as famílias e os alunos no seu percurso académico.

Assim, acreditamos que a ESCOLA pode ser uma mais-valia para a Família e a Comunidade na Construção de Projetos de Vida Sustentáveis.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Estado da Educação


"O insucesso escolar, entendido como a repetência ou retenção durante um ou mais anos ao longo do percurso escolar dos alunos, é apontado por alguns estudos como fator preditivo do abandono escolar" (p. 40).

"A ideia de que a repetição do ano favorece a aprendizagem do aluno ainda está muito enraizada entre nós. Para ultrapassar esta cultura de retenção não bastará alterar a legislação, é necessário encontrar estratégias credíveis que permitam fazer face às dificuldades dos alunos, das escolas e dos professores" (p. 40).

"Os dados de 2013, relativos ao abandono precoce, colocam Portugal (19,2%) na cauda Europa (11,9% na UE 28) e a uma distância significativa da meta para 2020 (inferior a 10%)" (p. 43).

"A prevenção do abandono precoce deverá passar pela promoção das aprendizagens e do sucesso escolar, ainda no pré-escolar e nos primeiros anos do Ensino Básico, através de estratégias que envolvam a escola, os professores e o contexto social e familiar dos alunos" (p. 43).

sábado, 2 de maio de 2015

Ensinar e Aprender: alcançar a qualidade para todos.


O 11º Relatório de Monitorização Global da Educação para Todos, com o título “Ensinar e aprender: alcançar a qualidade para todos”, reúne informação e dados estatísticos sobre o estado do ensino no mundo, os progressos alcançados nessa área e as decisões a tomar no âmbito dos objetivos para o desenvolvimento no período pós-2015.

Este relatório é uma publicação anual independente, facilitada e apoiada pela UNESCO, que explora a relação entre educação e desenvolvimento num mundo em rápida mutação.


11º Relatório de Monitorização Global da Educação para Todos, em inglês: http://unesdoc.unesco.org

Versão concisa do relatório, em português: http://unesdoc.unesco.org